domingo, 22 de novembro de 2009

Portfolios electrónicos

Enfim, não há hipótese de virar o carro e voltar para trás... os portefólios electrónicos estão aí e nós mais uma vez, como profissionais do ensino, temos de estar a par das mudanças, sempre com a preocupação de não descurar nos novos desafios, nem nas novas linguagens que surgem. Quem ainda não viveu uma daquelas situações de" a stroa não têm um facebook?"- Claro que não! Deveria? Pois respondo sim a mim própria! Deveria ter isso e muito mais, pois se os meus alunos sabem eu também devo saber. Quero partilhar com eles saberes actuais, do mundo deles. Receio perdê-los por parecer desactualizada, desinteressante. Gosto que me vejam como alguém com quem podem partilhar espaços, linguagens e maneiras de estar. Com isto não pretendo ser um deles, mas fazer parte deles. Será que alguém me percebe?

Sempre pedi trabalhos aos meus alunos, que na maioria dos casos entregava em folha A4, escrita à mão, ou enviava para a plataforma Moodle. Mas com que registo ficavam eles do seu saber? Como poderiam eles avaliar o seu progresso desde o primeiro dia de aulas ao último?E mesmo depois disso? Como poderiam verificar os progressos, recuos, pedir outras opiniões, etc.? Faltava uma fatia no bolo!

Os e-portfolios poderão ajudar-me e a eles também.
Aos meus aprendizes oferecer-lhes-á a possibilidade de desenvolverem competências em diversas áreas e linguagens (algumas delas que já dominam), e torná-las mais interessantes e diversificas. Paralelamente a isso torná-los-á mais autónomos, independentes, responsáveis, conscientes do um crescimento reflectido e maduro.


Para mim, como Professora trará o reverso da medalha, vê-los-ei crescer, aprendendo de forma responsável, interessada, reflectida, madura e conscientes de quem são, do que sabem, do que querem saber e do que farão para consegui-lo. Nas palavras de uma amiga açoriana: "Há lá coisa melhor?"


Não optimizarei resultados se responsabilizar os meus alunos por parte do seu saber? Não os aproximarei mais de mim, se partilhar com eles áreas comuns de saber e saber fazer?O que é melhor para as minhas crianças?


Apesar de o meu público alvo ter entre os 10 e 13 anos de idade, há espaço para trabalhar com eles estes processos de aprendizagem. Aliás, numa perspectiva construtivista ( se é que se pode aplicar o termo desta forma....), será interessante trabalhar com eles a construção de um e-portfólio, que revele o seu crescimento. Será um desafio constante e uma forma de se verem como jovens determinados na demanda do "graal"do seu conhecimento.

Mas a este desafio agregam-se outros, nomeadamente, a iniciação no campo de competências extra-sala de aula de inglês e que farão uma ponte com outras áreas, no fundo, uma verdadeira

transdisciplinaridade.

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