Sempre pedi trabalhos aos meus alunos, que na maioria dos casos entregava em folha A4, escrita à mão, ou enviava para a plataforma Moodle. Mas com que registo ficavam eles do seu saber? Como poderiam eles avaliar o seu progresso desde o primeiro dia de aulas ao último?E mesmo depois disso? Como poderiam verificar os progressos, recuos, pedir outras opiniões, etc.? Faltava uma fatia no bolo!
Os e-portfolios poderão ajudar-me e a eles também.
Aos meus aprendizes oferecer-lhes-á a possibilidade de desenvolverem competências em diversas áreas e linguagens (algumas delas que já dominam), e torná-las mais interessantes e diversificas. Paralelamente a isso torná-los-á mais autónomos, independentes, responsáveis, conscientes do um crescimento reflectido e maduro.
Para mim, como Professora trará o reverso da medalha, vê-los-ei crescer, aprendendo de forma responsável, interessada, reflectida, madura e conscientes de quem são, do que sabem, do que querem saber e do que farão para consegui-lo. Nas palavras de uma amiga açoriana: "Há lá coisa melhor?"
Não optimizarei resultados se responsabilizar os meus alunos por parte do seu saber? Não os aproximarei mais de mim, se partilhar com eles áreas comuns de saber e saber fazer?O que é melhor para as minhas crianças?
Apesar de o meu público alvo ter entre os 10 e 13 anos de idade, há espaço para trabalhar com eles estes processos de aprendizagem. Aliás, numa perspectiva construtivista ( se é que se pode aplicar o termo desta forma....), será interessante trabalhar com eles a construção de um e-portfólio, que revele o seu crescimento. Será um desafio constante e uma forma de se verem como jovens determinados na demanda do "graal"do seu conhecimento.
Mas a este desafio agregam-se outros, nomeadamente, a iniciação no campo de competências extra-sala de aula de inglês e que farão uma ponte com outras áreas, no fundo, uma verdadeira
transdisciplinaridade.
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